quinta-feira, 25 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

25000

Meus irmãos temos de comemorar as 25000 visitas. Onde é o jantar? Alguém tem sugestões? Cantinho?
Menos um a combinar

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Saudade

Acordo no meu quarto. Como sempre, o Luis Maria já não se encontra na cama. Provavelmente já está no ginásio. Levanto-me e nem preciso de me vestir visto que ontem adromeci de fato de banho na sala e apenas vi a minha cama lá para ás 8 ou 9 da manhã. Lembro-me do Ribas me acordar, ele a sair para as aulas e eu a dormir que nem um parvo na sala depois de mais uma noite de copos no Veloso. É Quinta-feira, não se passava grande coisa ontem.

Levanto-me então e pergunto-me a mim mesmo que horas serão. Deve ser o costume, 2 ou 3 da tarde. Passo pelo quarto do Ribas e do Mashi e vejo pela porta entreaberta o Ribas a dormir. Já deve ter ido às aulas e já voltou. Passo depois pela lavandaria onde um monte de roupa continua há semanas em fila de espera para ir para a máquina. "Merda, não tenho roupa lavada." Encontro no estendal uma t shirt e nem hesito em usá-la. Não sei de quem é que será, mas fica-me bem.

Chego à sala e está o Mashi esparralhado a ver Facebooks no meu computador.

"Bom dia..." Largo seco... "Como é que é... está enovoado para variar não é?"

"ya..." responde-me o mashi com o seu normal ar descontraido.

Continuo a minha manhã, sim 2 ou 3 da tarde é como se fosse de manhã ou não fosse o meu meio dia às 5 da tard, e vou à cozinha em busca de água. Não há água, o costume. Em vez de água encontro apenas uma pequena barata morta, dezenas de peças de louça para lavar, uma travessa de beringelas por deitar fora e lavar há 15 dias, e isto tudo ao ritmo da água que pinga da torneira interminavelmente. Volto à sala e mando para o ar, como se alguem me fosse ouvir: "menos um a ir comprar água ao Tio Sam"

A resposta que tenho é um riso do Mashi. Estou cheio de fome e não há nada para comer, tenho mesmo que esperar que o Pedro acorde para ligarmos para o Big Polis.

"Tens coragem de vir ao castigo miudo?" Pergunto eu ao Mashi.
"Se nunca borrei, porque é que haveria de borrar hoje?" Responde-me ele.

Perdi uma vez mais. Desta vez foram 3-1, dois golos do Ibrahimovic e um do Quaresma que continuo a insistir que está melhorado. O meu golo tinha que ter sido apontado pelo Messi.

Junto a nós abre-se a porta do quarto do Pierre.
Cá está ele. "Brromm dia..." diz o Pedro
"Como é que é general... olha lá, tamos mesmo a morrer, não queres ligar para o Big Polis?"
"Na boa"
"Pá para mim pede-me uma salada de galinha e um melancia pai... Espera, se calhar um cheesebacon"
Entra em cena o 6º ou 7º elemento da nossa casa. Não tem presença fisica, apenas faz ruido: "Big polis boa tarde, quê mais?"
"Pierre aguenta ai um bocado que eu tambem quero!!" grita o Ribas desde o seu quarto

O Mashi é o unico que não quer nada visto que já está a comer o seu prato preferido, massa "ali ogli". Para quem se pergunta o que será isto, eu respondo. Trata-se apenas de massa cozida.

Chega o Luis Maria do ginásio. "Aich, tão a pedir big polis? Pede-me aí um Açai!" E segue directo para o quarto para tomar banho.

A minha cabeça pesa, pesa muito. Enquanto esperamos pelo Big Polis, ensino o Ribas a jogar pro. Abbondanzieri para Zanetti, Zanetti - Messi, Messi golo. Simples e eficaz Ribas. Mas é no momento em que a minha arrogância está no topo, no momento em que me auto proclamo o "Tiburón do Pro" (Titúlo máximo lá em casa), que vejo o Alexandre Pato largar um remate a mais de 40 metros sem que eu possa fazer alguma coisa para evitar mais um golão do Ribas. O festejo, esse? O mesmo de sempre. Ribas levanta-se entra para o quarto do Pedro, sai pela outra porta e reaparece na sala "KABOUUUUUMMMM".

Epá que seca de tempo. Tocam à porta.

"menos um, menos dois, menos três!"
"Epá vá lá alguem" diz-nos o Pierre, perfeitamente consciente da dificuldade do pedido
"Não me importo dir mas então nao vou lá buscar as coisas" digo eu
É na boa. Atendo o telefone e ouço a voz de sempre do Humberto, nosso porteiro.
"Bigui Pólizz" Manda subir!
Para variar a confusão para pagar começa. "ninguem tem 10 reais que me empreste que eu já pago?" Lá pagamos nós o dinheiro ao individuo de raça negra que veio pela centésima vez a nossa casa.

Comemos os nossos pedidos sempre com as mesmas frases. "Pá isto é tão bom..." Entretanto o suco de melancia que eu tinha pedido foi-se em menos de nada, tal era a secura na minha boca.
"Ribas bora fazer uns remates para a praia?" Sugiro
"Bora" responde-me
"Já lá vou ter" diz o Pierre

Para a sugestão ser concretizada, ainda falta um passo gigante: Sair de casa. Este passo costuma demorar mais de meia hora visto que há sempre alguma novidade para ver na internet. Enquanto o Ribas espera por mim, aparece mais gente em casa. São os homens das obras que estão a descer de elevador pela varanda. Antes de sair de casa ainda lhes ofereco um copo de água visto estarem com um ar agastado de umas obras que em 3 meses não teve avanços.

Pegamos nas bicicletas e vamos directos para o Posto 11 da praia, onde está um dos vários campos de futebol. Lá está a barraquinha de sempre do João. Ah, e tambem estão uma dezena de favelados a jogarem futebol com uns patricios. Convidam-nos para entrar na peladinha. Será possivel recusar? Claro que não mas passados 5 minutos já estou de rastos. Entretanto aparece o Pierre que tambem se juntou a peladinha e mais tarde o Mashi e o Des. Depois de mais uma suada vitória sobre os brazucas, tempo para um mergulho. Começamos a jogar um altinho, ao qual se juntam o Vilela e o Martins. Lá do fundo, vem alguem a correr na nossa direcção. É o Paddy, tambem quer jogar!

A tarde é bem passada apesar do tempo mediano. Chego a casa e passo os meus pés por água como sempre faço. No entanto, e apesar de todos passarmos os pés por água, a casa parece uma praia. Mais uma ronda de pros enquanto discutimos a hora à qual devemos ir ao Sendas comprar cervejas e vodkas, é que hoje é noite de Namastê, uma discoteca no jockey com som electro. Entretanto são 6h30 e tinha uma aula às 5h. Na boa, saio agora, tou lá às 6h40 e ainda apanho a chamada. Saio de fato de banho, chanatos e t-shirt para a faculdade.

A esta aula, junta-se outra das 7h às 11h. Venho para casa depois da minha aula das 5h, ou seja, tive 10 minutos na faculdade. Volto a casa e está tudo deitado. As colunas do ipod continuam a cantar incansavelmente, normalmente com o DJ Mashi a dar lhes ordens. Já há jolas! Bacano. Estão a tocar a porta outra vezo. "Bigui Polizzzzz"

"A que horas combinamos com o Vilela e com o Martins?" Pergunta o Des.
"Pá os gajos vêm cá ter depois de jantar" Responde o Ribas

Começamos a beber e a aquecer para a noite. Bate as 21h30 no relógio do telemovel. "Mashi temos que ir a aula buscar a chamada" digo eu.
"Tranquilo" diz o mashi com um ar meio chateado de ter que ir.
"Epá queres mesmo ir?" pergunto
"Pá... acho que ainda posso dar duas faltas"
"Ya tambem eu, vamos pa semana lá"
E mantemo-nos por casa a beber.
Chega o Martins e o Vilela. "Porra, os gajos vão-nos matar" diz o Pierre com um ar de gozo. Esta afirmação vem depois de olhar para a sala e ver 5 gajos que ainda não tomaram banho e que parece que nem vão sair à noite.

O Vilela entra, fecha a porta, olha para a cozinha para ir buscar uma cerveja e antes que ganhe coragem larga um "aich..."
"Epá vão lá tomar banho! Voces sao sempre a mesma coisa!"
"Calma John... já vamos!"

Acabou-se os computadores. Cartas em cima da mesa. Quem tirar o Ás vira uma jola, quem tirar o Rei vira o Sapunaru. Entretanto, vamos tomando banho a conta gotas. Chega a minha vez e depois de tomar banho vou à lavandaria. Meias de alguem, t-shirt doutro, estou pronto para ir para a noite. O nosso monte de roupa suja começa a ser um desafio para o próprio João Garcia.

Saimos directos para o Namastê onde encontramos a Adriana e as amigas e ainda o Dedeco.

No dia seguinte acordo e o Luis Maria já não se encontra na cama. Provavelmente já está no ginásio. Levanto-me e nem preciso de me vestir visto que ontem adromeci de fato de banho na sala e apenas vi a minha cama lá para ás 8 ou 9 da manha... Ca granda noite ontem, hoje vai voltar a repetir-se mas primeiro vamos à praia, até porque está alto dia.

Bons tempos. Já eram. Que saudades.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Rio Para Sempre

Decidi não contar nada sobre Floripa. Se quiserem saber como é, recomendo vivamente que vão lá.

Os ultimos dias no Rio de Janeiro foram espectaculares. É dificil pensar todos os dias que me vou embora daqui a 5.. 4... 3... 2... até apanhar o taxi para o aeroporto. Nos ultimos dias tanto andei por jantares de luxo como andei a jantar na Rocinha com o Michael e com o Guilherme, amigo que nos deu tecto para os ultimos dias. Isto é o Rio. Tem-se do melhor e do pior. Da maior riqueza á maior pobreza. Os ultimos dias tambem foram banhados por 36 graus e sol todos os dias com centenas de milhares de pessoas na praia, incluindo eu.

Sinceramente, já nem me apetece escrever mais nada aqui. Só quero dizer que adorei aquela que é a melhor cidade do mundo. Repito, o Rio de Janeiro é a melhor cidade do mundo. Aos que vão para intercambio agora, não se enganem, vão para uma cidade com praia, onde todos os dias se passa alguma coisa, onde todos os dias está calor, onde todos os dias os brasileiros nos recebem como se nos conhecessemos há 10 anos... Enfim... Viva o Rio!

Depois de tudo isto é inevitavel agradecer a quem me deu tudo para que eu pudesse viver estes 6 meses como vivi, o meu Pai. Sem ele, não teria vivido aquela cidade durante 4 meses e meio e todo aquele continente durante 2 meses. A ele, o meu Pai, o meu muito muito obrigado!

Aos meus companheiros de casa, aqueles que todos os dias se batiam comigo na luta por quem fazia menos... Voltava a repetir tudo isto e teria de ser com voces!!

73 posts depois do primeiro que eu escrevi, quando ainda estava em Lisboa de partida para o Rio, termino aqui o Blog. Vou deixá-lo em aberto por muito mais tempo na internet, de modo a que sempre que quiser recordar episodios, venho aqui ver o que escrevi. Recordar é viver!!

Só quero voltar para lá outra vez...

RIO ATÉ JANEIRO...

RIO PARA SEMPRE

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Bem-vindo ao Brasil

Estou no melhor sitio que alguma vez poderia imaginar para acabar uma viagem: Floripa.

Sai de Buenos Aires, com o Vasco Martins e o Ribas, na segunda-feira à tarde para 28 horas de autocarro até Florianópolis. Senti a chegada ao Brasil ainda no autocarro em Buenos Aires. A companhia que nos trouxe até Floripa é uma companhia brasileira e portanto os motoristas são todos brasileiros. Óbvio.

Arrumei as minhas coisas, sentei-me no meu lugar, puxei a cadeira para trás, e comecei a ouvir as explicações de um homem baixo, gordo e sobretudo bem disposto. Foi ai que senti mesmo que estava a voltar para o Brasil. Há uma enorme diferença do resto da América Latina para o Brasil. Os brasileiros são um povo bem disposto por natureza, um povo prestável e sobretudo muitissimo informal. As instruções que deviam ter sido dadas como uma formalidade, foram dadas com piadas pelo meio, enquanto alguns passageiros eram gozados pelo tal motorista. Foi o inicio do regresso ao Brasil.

Mas ainda houve mais. Ás duas da manhã parámos na fronteira entre a Argentina e o Brasil. Quando me dirigo à casa de banho está um policia a falar com uma pessoa... aflita e com falta de papel higenico.

- Cara não arranja ai papel por favor, é uma emergencia!! - diz um brasileiro
- Pô cara deu dor de barriga agora e não tem papel higenico?! - pergunta o policia enquanto se ri
- É mesmo!! Como é que eu faço?! Não arranja ai nada?
- Sem problema, pega ai estes papeis. Precisa de mais?

Os papeis eram, nada mais nada menos, que os papeis da imigração, aqueles papeis que temos que preencher quando vamos para um país novo. Só no Brasil.

Acabámos por chegar a Floripa as dez da noite e fomos directos para a terra mais próxima da praia de Jurere Internacional, Canasvieiras. Infelizmente, Canasvieiras estava cheio e mesmo depois de vermos cerca de vinte hostels, não conseguimos nada. Acabámos por apanhar um taxi para a Lagoa. O taxista falava igual ao Scolari e não acreditava que transportava duas pessoas chamadas Vasco. Foi o maior porreiro de sempre. Prometeu-nos que arranjava hostel, e arranjou. Alem do mais, desligou o taximetro quando chegamos a Barra da Lagoa.

Floripa é INACREDITAVEL. Mais tarde conto mais... Adoro o Brasil!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bons Ares

A viagem acabou. Acabou mesmo. A chegada a Buenos Aires fez com que eu me sentisse cada vez mais perto de casa, cada vez mais perto do Rio de Janeiro.

Está um calor de morte em Buenos Aires. As ruas estão vazias; ou cheias de brasileiros a passearem com dez sacos em cada mão. Dentro das poucas pessoas que sempre dão algum movimento à capital argentina, estão centenas de participantes do Dakar. Entre eles, o nosso Helder Rodrigues com o qual estivemos e que estava visivelmente satisfeito com o seu quinto lugar. O Dakar foi bastante sentido cá mas fiquei com a ideia de que as pessoas não sabiam que o rally chama-se Dakar porque este é o nome da capital do Senegal...

A nossa epopeia até Buenos Aires começou em Bariloche. O objectivo foi cumprido. Saimos de Bariloche, fomos até Ushuaia, passamos por Torres del Paine e depois de ver o Perito Moreno em El Calafate começámos mais de trinta horas rumo a Buenos Aires. Foi dificil e cansativo fazer mais de seis mil km em uma semana, mas valeu a pena.

Torres del Paine estava feio, nublado e sobretudo com uma ventania muito desgradavel. Por todo este conjunto de factores, nao gostei de Torres del Paine. Passámos por lá num tiro e seguimos rumo a El Calafate. O problema foi que não se conseguia andar pelo Parque de Torres del Paine devido ao vento. Cada passo que dava em frente, tinha que fazer o dobro do esforço normal, e ainda era empurrado para o lado. Talvez o mais engraçado de Torres del Paine tenha sido a noite em Puerto Natales. Foi o pior Hostel em que tivemos a viagem toda mas adorámos. O Hostel tinha um dormitorio para 12 pessoas, conosco dormia um casal de suiços que ficava 25 minutos a lavar os dentes, e era gerido por dois homens que estavam constantemente a gozar conosco. Primeiro conselho que nos deram os donos: durmam em sacos de cama. Acabámos por fazer mais uma parrillada no hostel e na manhã seguinte fomos brindados com um magnifico pequeno almoço, depois de ter recebido uma t shirt que tinha posto para lavar que foi branca e voltou azul.

"Siga para El Calafate, Torres del Paine está visto"

O Perito Moreno é impressionante. Um enorme bloco de gelo que caminha para cima de um lago e que varia as suas cores entre o branco e o azul. É impressionante. O glaciar está estável, mas como bate na terra, estão sempre a cair uns blocos de gelo. O barulho da queda é ensurcedor mas espectacular. Entrou directamente para os highlights da viagem. Restavam-nos apenas 30 e poucas horas de carro até Buenos Aires.

A capital argentina continua igual a si mesma. Uma cidade europeia, com gente civilizada, e sobretudo com muita classe. Pena estar vazia e quase todas as discotecas tarem fechadas. Esta vinda serviu me para descansar e aproveitar para ver a cidade com um bocado menos de movimento. Adoro Buenos Aires.

Agora estou a escrever isto enquanto assisto a uma mesa de póquer na televisão. Não via isto há anos, nem jogo com amigos praticamente desde que sai de Portugal (tirando umas brincadeiras no Rio de Janeiro!!). Tudo isto faz-me sentir cada vez mais perto de casa. Decidimos cortar em Punta del Este. Punta é muito caro, a começar pelo barco e autocarro que nos levam até lá. Mas a razão principal de cortar Punta não foi essa. Estamos perto de Florianopolis e é para lá que queremos ir. Amanhã espero chegar ao Terminal e conseguir encontrar um autocarro que me leve até lá para passar uma semana no paraiso brasileiro. É o regresso a casa, o regresso ao Brasil.

Não me apetece voltar, mas, confesso que já tenho muitas saudades de ouvir aquele sotaque cantado, ir para a praia todos os dias, beber "cervejas geládas", enfim... estar na boa!

Isto está a acabar... E ainda ontem estava no aeroporto a ouvir a chamada para o Rio de Janeiro.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Fim do mundo

Quando disse ao meu pai que ia até ao fim do mundo ele disse-me: "vocês já estiveram tantas vezes no fim do mundo, que já nao vejo interesse em irem mais uma vez..."

Desta vez cheguei mesmo á ponta do mundo. Ushuaia, Tierra del Fuego, Argentina. Depois disto, só mesmo a Antarctica. Em todas as ruas, esquinas, barcos, lojas, etc, está escrito "fin del mundo". Até carimbaram o meu passaporte com 4 carimbos, a fazerem lembrar os carimbos da expo 98, para ficar com o registo que estive no fim do mundo!

Aqui, nunca fica noite. Temos sol no alto até as 11h, 11h30 e depois fica uma especie de fim de tarde até ao sol voltar a aparecer em forca as 4 da manha.

Estou a 1000km do centro do polo sul, a 15 mil de Madrid, a 17 mil do Alaska, e a 3078 de Buenos Aires. O nosso Opel Zafira tem-se aguentado. E nós tambem. Vamos comecar a subir em breve para Torres del Paine e para El Calafate. Acabámos por mudar os planos de ir de aviao devido ao preco!

Depois de termos passado pelo estreito de Fernao Magalhaes, ilustre que empresta o nome a uma da principais avenidas de ushuaia, vamos agora andar de barco para outro estreito, o Beagle. Vai ser a vez que vou estar mais a sul em toda a minha vida, isto se nunca chegar a ir a Antarctica.

Sinto-me no fim do mundo. Se calhar, é porque desta vez, estou mesmo.